Prémio de Jornalismo Lorenzo Natali - 31ª edição

Há mais de 30 anos o Prémio Lorenzo Natali celebra a excelência no jornalismo. Criado em 1992, destaca histórias sobre questões importantes no nosso mundo, tais como o impacto humano da desigualdade, pobreza e alterações climáticas, a importância da educação e o valor dos direitos humanos nas nossas sociedades.
O Júri

Syed Nazakat, Índia, é um jornalista premiado, empresário de média, fundador e CEO da DataLEADS, uma empresa de tecnologia e meios digitais que fundou para promover dados abertos e democratização da informação em escala. Nazakat realizou reportagens em mais de 30 países e trabalhou em cargos de chefia em várias organizações de média. O seu trabalho valeu-lhe reconhecimentos e prémios globais. Liderou uma das maiores redes mundiais de verificação de factos, jornalismo de dados e literacia dos média, que resultou no lançamento de muitas iniciativas de verificação de factos, em vários idiomas, e beneficiou centenas de instituições e organizações em toda a Índia.

Frederik é autor de livros e repórter de investigação vencedor do Prémio Pulitzer. Em conjunto com o seu colega Bastian Obermayer, fundou a redação de investigação paper trail media em Munique. Na Alemanha, a paper trail media possui uma parceria exclusiva com a revista Der Spiegel e a emissora pública ZDF. Na Áustria, a paper trail media colabora com o Der Standard. Obermaier é um dos dois repórteres contactados pela primeira vez pela fonte anónima dos Panama Papers, os documentos tornados públicos que levaram a uma investigação global envolvendo centenas de jornalistas. Também co-iniciou as revelações dos Paradise Papers e as investigações dos Suisse Secrets.

Naglaa é professora do Jordan Media Institute, professora de Estudos de Média e Jornalismo na Universidade Britânica no Egito (BUE), consultora da Thomson Reuters Foundation. Antes, foi editora do Reino Unido na BBC Worldwide, chefe da delegação do Cairo e editora de projetos especiais para o Médio Oriente na BBC World Service. Trabalhou como jornalista em Paris e é doutorada em estudos dos média pela Sorbonne.

Começou a partilhar histórias aos microfones de estações de rádio locais, antes de dar voz às pessoas através de reportagens em revistas de notícias. Em 2016, integrou o júri do Prémio Gabriel García Márquez, o mais prestigiado prémio de jornalismo ibero-americano. É uma das autoras convidadas do livro “Tudo Por Uma Boa História” (Everything For a Good Story), onde revela os bastidores do Jornalismo. É também membro da Associação Literacia para os Media e Jornalismo (ALPMJ) em Portugal. Como Jornalista premiada, recebeu mais de uma dezena de distinções. A sua cobertura da pandemia valeu-lhe seis prémios. Interessa-se particularmente pela cobertura de histórias que elucidam sobre o desrespeito dos Direitos Humanos.

Katia integra a direção da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e é jornalista formada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Trabalhou como repórter na Gazeta do Povo e desde 2013 é professora de Jornalismo na Universidade Positivo. Com a série Diários Secretos, conquistou, ao lado de três colegas, o Grande Prémio Esso, o Prémio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo/Embratel, o Prémio Ipys de Reportagem Investigativa na América Latina e o Prémio Global Shining Light. Com experiência na cobertura de assuntos judiciais e relacionados com o meio ambiente, conquistou o Prémio SOS Mata Atlântica e o Prémio da Associação dos Magistrados do Brasil.
Informações gerais sobre o Prémio
O Prémio de Jornalismo Lorenzo Natali galardoa as reportagens de excelência sobre as questões de:
Categorias do Prémio

Prémio Internacional
para reportagem publicada por um meio de comunicação, com sede num dos países parceiros da União Europeia.

Prémio Europa
para reportagem publicada por um meio de comunicação, sedeado na União Europeia.

Prémio de Melhor Jornalista Emergente
aberto a jornalistas com menos de 30 anos cuja reportagem tenha sido publicada num meio de comunicação sedeado na União Europeia ou num dos seus países parceiros.
Consulte a lista de países elegíveis.
A Comunidade #NataliPrize

A Comunidade #NataliPrize reúne pessoas e entidades que partilham a mesma paixão pelas questões abordada por Lorenzo Natali. Esta reúne vencedores anteriores, Membros do Grande Júri, parceiros regionais estratégicos e embaixadores, a Comunidade vai crescendo a cada edição do Prémio.
Vencedores anteriores
O Prémio Natali permiou 105 jornalistas desde o seu lançamento em 1992. Navegue no mapa para ver onde foi publicado o trabalho dos vencedores anteriores.
Quem foi Lorenzo Natali?

Lorenzo Natali foi um Comissário para o Desenvolvimento e um defensor ferrenho da liberdade de expressão, democracia, direitos humanos e desenvolvimento. Ele exerceu três mandatos como um dos Comissários Europeus da Itália.
Natali desempenhou um papel importante no processo de adesão da Grécia, Espanha e Portugal à UE. Ele também colaborou na promulgação de medidas importantes para combater a poluição e melhorar as condições de vida em toda a Europa. Nos últimos quatro anos como Comissário, de 1985 até 1989, foi-lhe atribuída a responsabilidade da política de cooperação e desenvolvimento na Comissão sob a Presidência de Jacques Delors. Foi nesta função que ele criou uma ampla rede de relações com os governos e líderes dos países da África, Caribe e Pacífico (ACP).
O Prémio está aberto a jornalistas nas três categorias a seguir:
Prémio Internacional: reportagens publicadas em órgãos de informação sedeados num dos países parceiros da União Europeia.
Prémio Europa: publicadas em todos os órgãos de informação sedeados na União Europeia.
Prémio Melhor Jornalista Emergente: aberto a jornalistas com menos de 30 anos por reportagens publicadas por um meio de comunicação baseado na União Europeia ou num dos seus países parceiros.
As inscrições devem ser enviadas online através do formulário de inscrição disponível no site do Prémio.
Sim, os jornalistas só podem enviar uma candidatura em apenas uma categoria.
O prazo de envio das candidaturas para o Prémio é 28 de abril de 2023, às 23:59 CET.
A entrada de no máximo 2.300 palavras pode ser um extrato de um artigo mais longo. Os candidatos devem enviar o extrato e um link para o artigo completo. A avaliação será baseada no extrato.
A entrada de no máximo 30 minutos pode ser um extrato de um trabalho mais longo. Os candidatos devem enviar o extrato, bem como um link para o item completo. A avaliação será baseada no extrato.
Sim, as participações podem ser enviadas em inglês, espanhol, alemão, francês ou português. Se a candidatura não estiver num destes idiomas, é obrigatório enviar uma tradução num destes idiomas, juntamente com o link para o relatório original. Apenas a tradução será avaliada.
Não, as participações devem ter sido publicadas ou transmitidas entre 10 de março de 2022 e 9 de março de 2023, para serem elegíveis para o Prémio.
Sim, as participações em coautoria são elegíveis para o Prémio, se todos os coautores estiverem dentro da mesma categoria e atenderem aos critérios de elegibilidade.
Sim, será enviado um e-mail de confirmação ao jornalista após a inscrição.
Qualquer artigo enviado deve estar disponível gratuitamente online. Se o órgão de comunicação tiver um paywall, o artigo enviado deve estar fora do paywall.
Estar acessível ao público é um requisito do prémio. Se um artigo online que concorre ao prémio estiver protegido por uma paywall, esta deve ser removida para que o artigo seja elegível. Os artigos que só tenham sido publicados em papel podem ser apresentados em formato PDF através de uma ligação de acesso geral, por exemplo, carregados num serviço como o Dropbox ou o Google Drive, com a autorização do editor.
Documentos relativos
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